- 18 de março de 2019
- Posted by: Charles Uhlmann
- Category: Empréstimos

Em um momento de dificuldade, em que se torna necessário levantar uma boa quantia de dinheiro para pagar dívidas, muitas pessoas se sentem impotentes e não conseguem ver soluções para o seu problema. De fato, esse pode parecer um problema sem possibilidade de resolução, mas, com um pouco de calma, é possível resolver.
Nesse caso, uma das opções mais interessantes é o empréstimo com garantia de bens ou, simplesmente, o penhor de bens. Tido como uma das opções de crédito com as menores taxas de juros do mercado, essa modalidade é ótima para quem precisa conseguir valores específicos de forma simples e ágil.
E aí, já conhece esse tipo de empréstimo? Caso a resposta seja negativa, fique tranquilo. Neste post, trataremos exatamente sobre esse assunto. Então, continue a leitura e descubra os motivos que fazem o penhor de bens ser tão atraente para quem precisa pagar dívidas!
Qual a diferença entre penhor e penhora?
Antes de falarmos sobre o penhor em si, precisamos esclarecer a diferença entre esses dois termos. É verdade, são palavras muito parecidas. Porém, a semelhança está apenas na grafia, pois, na prática, são práticas completamente diferentes.
Basicamente, o penhor é uma espécie de garantia dada pelo devedor para assegurar o pagamento de uma dívida. Para isso, o devedor vincula um de seus bens ao cumprimento de uma obrigação por ele assumida e, caso não a cumpra, seu bem permanece com o credor para que a dívida seja quitada.
Por outro lado, a penhora é um ato judicial de apreensão dos bens do devedor com a finalidade de garantir o pagamento da dívida não quitada a tempo. No entanto, ela só ocorre quando o credor abre um processo de penhora de bens contra o devedor e tem a causa ganha.
Como funciona o empréstimo com garantia de bens?
Bom, agora que já esclarecemos a diferença entre penhor e penhora, podemos analisar mais profundamente essa modalidade de empréstimo. De forma simples, esse é o modelo que utiliza o penhor como garantia de que a quantia emprestada será devidamente quitada.
Esse modelo foi criado para trazer vantagens tanto para o devedor quanto para o credor. Afinal, ele evita a inadimplência e, ao mesmo tempo, oferece uma solução rápida e com baixa taxa de juros para o cliente. Porém, existem algumas restrições referentes a quem pode contratar esse tipo de empréstimo. Veja:
- é necessário atingir pontuação de score de crédito suficiente;
- o solicitante deve ter entre 21 e 68 anos;
- para o caso de garantia com imóvel ou veículo, o cliente não pode estar negativado no SPC ou Serasa.
Além disso, o processo para a aquisição do empréstimo varia de acordo com o tipo de bem que será dado como penhor. Mas fique tranquilo. Explicaremos essa questão com mais detalhes logo abaixo.
Quais bens podem ser usados como penhor?
Existem vários tipos de bens que são aceitos pelas instituições financeiras como penhor. No entanto, alguns são mais comuns, como as joias, imóveis e veículos.
No caso do penhor de joias, por exemplo, o processo é bem simples: requer apenas a avaliação do item, sendo dispensado a análise de crédito no SPC e Serasa. Porém, vamos focar no empréstimo com garantia de imóvel ou veículo.
Veículos
No empréstimo com garantia de veículo, também chamado de refinanciamento de veículo, o cliente não pode ter restrições no CPF. Além disso, as condições de juros e pagamentos estão relacionadas ao perfil do solicitante e às características do bem, como estado de conservação e ano do modelo.
Na Quero Financiar, por exemplo, as taxas de juros ficam entre 1,49% a 4,60% ao mês e o prazo de pagamento é de até 48 meses. Por fim, nesse empréstimo, o cliente pode conseguir uma quantia equivalente a, no máximo, 80% do valor do veículo.
Imóveis
O empréstimo com garantia de imóvel requer algumas documentações específicas, além do RG e CPF do cliente. Entre elas, estão o comprovante de residência, Capa de IPTU, matrícula do imóvel, Certidão Negativa de Débito, etc.
Não podemos deixar de ressaltar que essa modalidade é diferente da hipoteca. Apesar de ambas envolverem uma propriedade como garantia, somente o penhor de imóvel conta com o recurso da alienação fiduciária. Isso significa que, até o pagamento da dívida, a propriedade fica no nome do credor.
Outro ponto importante é que o empréstimo com garantia de imóvel tem as menores taxas de juros do mercado e os prazos de pagamento são bastante confortáveis, podendo chegar a até 15 anos. Ele é indicado para quem precisa de valores acima de R$ 30 mil e o montante máximo do empréstimo é de 60% do valor da propriedade.
Quais as vantagens e desvantagens do penhor de bens?
Sem dúvidas, uma das maiores vantagens de se optar pelo penhor de bens são as taxas de juros, que ficam bem abaixo daquelas oferecidas por outras modalidades de crédito. Essa comodidade só é possível graças à segurança que o credor tem de que o empréstimo será quitado, já que existe um bem de valor vinculado à dívida.
Outra vantagem é a agilidade com que se obtém o empréstimo desejado. Afinal, o processo pelo qual o cliente deve passar para que seu crédito seja liberado não é tão burocrático, se comparado a outros modelos. Assim, em poucos dias, o cliente já tem seu dinheiro em mãos e pode usá-lo da forma que preferir.
Contudo, apesar de ser uma das melhores opções de empréstimo do mercado, há o risco de você perder seu bem, caso não consiga pagar a dívida. Por isso, antes de contratá-lo, é fundamental ter plena convicção de que você conseguirá quitar o empréstimo dentro do prazo estipulado.
Agora você já conhece o penhor de bens e sabe os motivos que o tornam uma excelente opção para quem precisa pagar dívidas. Mas, lembre-se de que é importante ter cautela e se informar bastante antes de apostar nessa opção. Afinal, com dinheiro não se brinca, certo?
E aí, gostou do conteúdo e ficou interessado no assunto? Então, não deixe de ler o próximo artigo e saiba ainda mais sobre o empréstimo com penhor de bens!
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